sábado, 27 de junho de 2009

A história de Picasso que não é de Picasso, mas serve como parábola para quem tem cliente chorão
by Widonid Another Hiro

Eu tenho uma prima que adoora (com dois “os” mesmo) enviar todo tipo de mensagem sem analisar a credibilidade da fonte, tais como slideshows melados de filhotinhos fofentos ou que elevam sua taxa de açúcar no sangue com mensagens sobre amor e amizade com um fundo musical arrepiantemente brega, alertas sobre o potencial assassino dos adoçantes e dos xampus, dicas imprestáveis de como não pagar estacionamento em shoppings ou pra piorar, ultimamente tem mandado fotos horripilantes de crianças queimadas pedindo ajuda financeira. Porém ela me enviou esse texto sobre uma história que aconteceu com Picasso, mas na realidade não teve Picasso nenhum na parada e nem foi escrito pelo Veríssimo também, mas que tem um fundinho de algo que a gente sempre briga com cliente com habilidades de negociação de em Jerry Lewis. É piegas ao extremo, é uma variante desavergonhada da história do encanador e do parafuso mas serve como parábola do tipo da raposa e as uvas do mundo da ilustração:



“Certo dia Pablo Picasso estava desenhando no parque quando uma mulher gorda aproximou-se dele.
- É você, o grande Picasso! Oh, você precisa fazer um desenho meu, por favor, eu insisto!
Picasso concordou. Depois de estudá-la por um momento, ele precisou de apenas uma pincelada para fazer seu retrato.
- Oh, ficou perfeito, perfeito! - exclamou a mulher - você capturou minha essência apenas com uma pincelada, em um só momento. Muito obrigada. Quanto você vai cobrar pelo retrato?
- Cinquenta mil dólares, madame - disse Picasso.
- Como assim cinquenta mil dólares?? Como você tem coragem de cobrar tanto dinheiro por esse desenho? Eu vi, você não levou nem dois segundos pra fazê-lo! - disse a mulher indignada.
Picasso replicou: - Madame, isso não levou dois segundos, levou toda a minha vida".


Sim Gafanhoto, pode se sentir iluminado por essa parábola fake ou medir sua taxa de glicose no sangue.

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